quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

UMA CARTA MATERNA

Meu filho, se procuras a bênção da felicidade, não te esqueças de que o
Reino do Céu começa em nosso próprio coração e de que o primeiro lugar
onde devemos trabalhar por ele é na própria casa onde vivemos.
A alegria verdadeira nem sempre é daqueles que dominam, mas nunca
se aparta das almas generosas que aprendem a espalhar o bem.
Se queres que a tranqüilidade te acompanhe, busca ser útil.
Por que foges de teu pai, quando, cansado e abatido, mostra uma
fisionomia preocupada?
Por que te afastas da mãezinha, quando observas o orvalho das
lágrimas em seus olhos?
Aproxima-te deles e faze-lhes sentir que tens um coração compreensivo
e amoroso.
Um fio d’água transforma o deserto em oásis. Um gesto de carinho opera
milagres. Quanta gente espera construir o Reino de Deus, acendendo
fogueiras de entusiasmo na praça pública e esquecendo no frio da indiferença
aqueles que o Céu lhes confiou! ...
Guarda a paz contigo, a fim de que a possas distribuir.
Entre as paredes do lar, Deus situou a nossa primeira escola.
Se não sabemos exercer a tolerância e a bondade com cinco ou dez
pessoas, que esperam pelo nosso entendimento e pelo nosso auxílio, debalde
ensinaremos o caminho do bem-estar para os outros.
O primeiro degrau do Paraíso chama-se Gentileza. Aprende a ajudar
para que outros te ajudem e, onde estiveres, serás sempre um valoroso
operário na edificação do Reino Divino.
*
APONTAMENTO
Toda bondade mais simples,
Sincera, nobre, leal,
Ajuda na construção
Do Reino Celestial.

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