Tudo que está ocorrendo e que acontecerá conosco é, de uma forma ou de outra, o efeito de nossas escolhas durante a vida. Esses posicionamentos acontecem desde pequenas ações até o que há de mais importante nessa atual existência. Portanto, podemos nos perguntar: nossas escolhas são vazias ou são escolhas evolutivas?
Dentro da ciência Projeciologia, que estuda as experiências fora do corpo, notamos o quanto esse fenômeno pode auxiliar na tomada de decisões mais sensatas perante nossas responsabilidades evolutivas. Por mais que possamos reclamar de nossa ignorância perante o cosmos, não podemos dizer o mesmo quanto as nossas potencialidades. Não fazer uma escolha já é uma escolha. Eis um paralelo entre as escolhas evolutivas (mais avançadas) e as escolhas comuns ou convencionais:
ESCOLHA CONVENCIONAL
Baseada apenas na sociedade e cultura.
Tende a ser mais emocional.
Princípio do melhor para mim.
Preciso checar a intencionalidade.
Promove benefícios efêmeros.
Feito na base da pressão.
ESCOLHA EVOLUTIVA
Baseada nas múltiplas dimensões.
É de base mental.
Princípio do melhor para todos.
Não gera ressaca moral.
Promove proveitos evolutivos.
Feita por vontade própria.
Observamos que os seres ou consciências mais evoluídas são aquelas de utilizam o discernimento o tempo todo. Isto é, elas não valorizam os chamados idiotismos culturais e tampouco o desperdício do tempo com frivolidades. Atuar com mais maturidade implica no investimento em relacionamentos sadios e na superação de nossas dificuldades. No entanto, como ainda vivemos em uma sociedade consumista e que valoriza mais “o sentir” do que “o pensar”,
precisamos investir mais em escolhas produtivas.
Para que tenhamos essa competência decisória, é preciso entender que o discernimento é mais sério que o livre-arbítrio. O discernimento é a capacidade de escolher o melhor, ou seja, discernir é a maturidade da escolha. De que adianta usar o livre-arbítrio para cometer ações criminosas ou tolas?
Dentro de várias linhas dogmáticas ainda ocorre a chamada “terceirização das escolhas existenciais” que implica no indivíduo colocar o seu destino e a sua vida em função de divindades, ou mesmo em nome de Deus, para guiá-lo sem que seja necessário fazer questionamentos ou escolhas. Essa ideia acaba levando ao conformismo e comodismo (submissão) e também a condição infantil de transferência de responsabilidades (pois se algo der errado são seremos culpados).
A melhor condição de escolha está inserida no conceito de inteligência evolutiva, que implica tomarmos decisões voltadas para uma vida mais produtiva em função da melhoria pessoal e da assistência fraterna as outras consciências. Mas para tanto, é preciso ter vontade de acertar, com intencionalidade límpida, e com o foco no que é prioritário para você. Do ponto de vista evolutivo, todo guru é desnecessário e negativo.
Portanto, se você quer ter uma vida mais equilibrada, segundo seus próprios princípios, faça escolhas mais ponderadas e racionais ao invés de ser guiado pelo instinto e pelo emocionalismo. Se possível, procure abandonar sentimentos inúteis como a culpa, os medos, as mágoas, as queixas e a insatisfação pois eles apenas contribuirão para ofuscar seu discernimento e, conseqüentemente, suas escolhas. Todos escolhemos nosso destino e o sucesso depende das escolhas evolutivas.
* Alexandre Pereira é educador físico, professor e pesquisador.
O Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins de lucro, que objetiva estudar a consciência humana e todas as formas de sua manifestação.
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