Quanto mais avança a ciência, tanto mais deve constatar em todos os fenômenos um princípio orgânico que rege o universo e que revela a presença de uma mente diretriz. Segue-se daí que o nosso livre arbítrio não é absoluto, ilimitado. Se podemos agir como loucos, praticando o mal e, consequentemente, provocando para nós mesmos a dor, enquanto a lei de Deus quer o bem, para a nossa felicidade, esta nossa possibilidade de violação, em um sistema universal de ordem, está providencialmente confinada dentro dos limites dados pelas necessidades de nossa experimentação. No mundo atual o homem, na sua ignorância, engana-se, tomando como poder absoluto esta limitada liberdade de agir, que Deus lhe concedeu apenas para os referidos escopos. O homem atual efetivamente não compreende a vida e por isso a emprega quase que inteira a cometer erros e a provocar dores. É natural então que na terra a dor seja dominante, pois que o homem se dedica hoje, sobretudo, à sua construção intensiva.
Quem guia tudo não é o homem, mas Deus. E como poderia o homem guiar em um mundo em que ele procede tão mal, tão pouco pode e de que nada sabe? Se lhe fosse confiada a direção, por orientar-se mal, por impotência ou por incapacidade, o desastre dar-se-ia de imediato. O homem é relativo na evolução, imperfeito e contingente. A Lei é eterna, perfeita e resoluta. O homem é capricho inconsciente, a Lei é disciplina sábia. O homem é desordem, a Lei é ordem e harmonia. A primeira coisa, pois, que devemos compreender é que, acima da vontade do homem, está esta norma que tudo regula, feita de bem, de liberdade e de amor, representando a perfeição. Nada há que se lhe possa acrescentar e nada a modificar; Então, quando o mal triunfa e a dor nos fere, ao invés de culpar a Deus e a Sua Lei, devemos compreender que isto não é Sua obra, mas da criatura que, sendo livre e ignara, enganou-se no caminho; e que é justamente por meio da dor que Deus fá-la compreender que errou e a induz a procurar o caminho certo, onde encontrará alegria. Assim, pois, ao invés de rebelarmo-nos ou maldizer, o certo é procurarmos compreender qual foi o nosso erro para corrigir.
Quem guia tudo não é o homem, mas Deus. E como poderia o homem guiar em um mundo em que ele procede tão mal, tão pouco pode e de que nada sabe? Se lhe fosse confiada a direção, por orientar-se mal, por impotência ou por incapacidade, o desastre dar-se-ia de imediato. O homem é relativo na evolução, imperfeito e contingente. A Lei é eterna, perfeita e resoluta. O homem é capricho inconsciente, a Lei é disciplina sábia. O homem é desordem, a Lei é ordem e harmonia. A primeira coisa, pois, que devemos compreender é que, acima da vontade do homem, está esta norma que tudo regula, feita de bem, de liberdade e de amor, representando a perfeição. Nada há que se lhe possa acrescentar e nada a modificar; Então, quando o mal triunfa e a dor nos fere, ao invés de culpar a Deus e a Sua Lei, devemos compreender que isto não é Sua obra, mas da criatura que, sendo livre e ignara, enganou-se no caminho; e que é justamente por meio da dor que Deus fá-la compreender que errou e a induz a procurar o caminho certo, onde encontrará alegria. Assim, pois, ao invés de rebelarmo-nos ou maldizer, o certo é procurarmos compreender qual foi o nosso erro para corrigir.
A grande coisa a compreender é que nós não vivemos num caos mas sob a guia de um Pai sábio e amoroso que, com a Sua Lei, tende a conduzir-nos com todos os meios compatíveis com a nossa liberdade, também necessária à nossa felicidade. Então, a melhor posição possível na nossa vida, a que exprime o máximo grau de perfeição atingível para cada um, relativamente ao que ele é e deve ser, é dada pela vontade de Deus e pela fusão da nossa vontade na d'Ele, numa adesão tão completa que ambas se fundam numa só. E que mais se pode desejar se não aderir a uma vontade que só procura o nosso bem? Se o homem compreendesse Deus, veria claramente que Ele deseja o seu benefício muito mais do que ele mesmo o desejaria.
Do livro "Ascenções Humanas" , capítulo 07
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