quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O vício do fumo

Foi no ano dois mil que um jornal do Rio de Janeiro publicou nota do Sr. Steven Parrisch, então vice-diretor geral da Philip Morris, a empresa que mais produz cigarros no mundo.
Ele declarou que a nicotina é uma substância nociva, capaz de produzir dependência.
Disse ainda que a sua empresa estava disposta a acatar restrições da agência do governo americano que controla a venda de alimentos e remédios.
Ele acreditava que o mercado de cigarros estava destinado a encolher e anunciou que sua empresa tinha planos de investir mais no setor de alimentos.
A nota nos levou a ponderarmos quantos de nós ainda hoje perdemos minutos preciosos no ritual das baforadas de nicotina.
Quantas horas precisamos trabalhar para alimentar esse vício e depois pagar o tratamento de moléstias que decorrem dele.
Quantos dias de trabalho perdidos, em função de internamentos hospitalares por causa do fumo.
Quantos dias estamos abreviando de nossa existência por comprometer a aparelhagem orgânica com o fumo.
Ao mesmo tempo, a nota nos remeteu à reflexão de que os homens estão se motivando para as grandes mudanças.
Quando uma indústria que produz cigarros anuncia que investirá mais no setor de alimentos, percebemos que o homem está se preocupando com seus irmãos em humanidade.
Em vez de provocar enfermidade, dor e morte, com a disseminação de uma droga como o fumo, estará possibilitando alimentação adequada a maior número de criaturas.
Talvez, em tempo não muito distante, possamos dizer que nenhum ser humano morrerá de fome, porque o homem abandonará o egoísmo, o serviço a si próprio e sairá ao encontro do seu irmão.
Imaginemos uma Terra onde os campos de trigo se estendam a perder de vista, onde os arrozais se multipliquem e as pastagens verdejantes propiciem adequado alimento ao gado leiteiro.
Uma Terra em que a tecnologia se humanize, em que se pense em criar somente o bem-estar para a Humanidade.
Estamos na alvorada de uma nova era. O sol da esperança afugenta as trevas do egoísmo.
Os servidores do bem se espalham pelo planeta e assinalam a sua presença com ideias renovadoras.
Sem alarde, esses corações trabalham assegurando o mundo melhor do amanhã, que conta, para sua definitiva instalação, com a nossa contribuição pessoal.
*   *   *
Não engrossemos as fileiras dos desanimados, nem aplaudamos os que espalham o mal.
Embora o vendaval das dores que se abate sobre a Humanidade, Jesus está no leme e Seu Evangelho triunfará do mal em desgoverno.
A tempestade passará e a luz brilhará mais intensamente.
A sombra do mal é somente a ausência da claridade do bem. Não é real.
Só Deus é vida e somente o bem é a meta.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Qualquer droga, do boletim Serviço espírita de informações, nº 1669 e no cap. 10 do livro Momentos enriquecedores, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

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